Ninguém atrás de mim. Sigo voando pela estrada. A cabeça vazia. Mas com pensamentos sem fim. Tire esses óculos. Deixe o vento correr, vir, bater. Enfim, atingir o rosto em cheio. Também não há por que prender as lágrimas. Lágrimas que vem com o vento. E, tal como ele, se vão, para dar lugar a novas. Vento, lágrimas. É tudo tão vivo. Quem dera momentos como esse pudessem durar para sempre. Ou, ao menos, se repetissem mais vezes. Mas, tudo acaba. Como sempre. Feche a janela. Ponha os óculos. Volte a dormir.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Cordela (Dela para ela)
De agradável leveza
Partiu do extremo norte
Meio cheia de certeza
Pro centro tentou a sorte
Praqui não furtou tristeza
Mas a moça ficou forte
Conquistou expondo beleza
Inté mesmo um dom do acorde
Quem hoje vê perna de légua
Não crê na cabeça panela
Moça que chega falando “pai d’égua”
Só podia ser Gabriela
Partiu do extremo norte
Meio cheia de certeza
Pro centro tentou a sorte
Praqui não furtou tristeza
Mas a moça ficou forte
Conquistou expondo beleza
Inté mesmo um dom do acorde
Quem hoje vê perna de légua
Não crê na cabeça panela
Moça que chega falando “pai d’égua”
Só podia ser Gabriela
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